Políticas Informacionais e Práticas Pedagógicas para a formação do bibliotecário-empreendedor
Salvador : EDUFBA, 2004Assunto(s): Recursos online: CINFORM. Encontro Nacional de Ciência da Informação, 5 Anais do V CINFORMResumo: Este estudo resulta de pesquisa desenvolvida com o objetivo principal de averiguar as características da cultura empreendedora e o perfil do trabalhador-empreendedor, fazendo um paralelo com a formação e a profissão do bibliotecário, de modo a identificar as competências e habilidades necessárias para que este profissional se torne um empreendedor, ao tempo em que se buscou verificar se os bibliotecários atuantes no mercado de Salvador apresentam estas características. Procurou-se contextualizar a concepção de empreendedorismo, analisando o atual cenário econômico nacional e global, que se configura pela transição da economia gerencial para a economia empreendedora, responsável pelas mudanças nas relações produtivas e nas formas de trabalho e na qual o espírito empreendedor é um forte componente, exigindo mudanças no perfil e valores do trabalhador. A fundamentação teórica alicerçou-se em algumas correntes ideológicas sobre empreendedorismo, como Schumpeter, Dolabela e Sebrae. Para a coleta de informações sobre a realidade concreta no universo em análise, elaborou-se pesquisa de campo, com entrevista estruturada com bibliotecários que atuam como autônomos na cidade do Salvador e, na modalidade de estudo de caso, analisou-se o currículo do Curso de Biblioteconomia e Documentação do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia. Os dados foram analisados e confrontados com a concepção emanada da literatura estudada, tendo-se verificado que o mercado de Salvador é um campo de trabalho potencialmente favorável a atividades empreendedoras no campo da Biblioteconomia, embora haja poucos bibliotecários atuando como empreendedores. Constatou-se também que o currículo estudado não tem nenhum componente curricular dedicado à teoria ou à prática empreendedora, ou que incentive a formação de atitude empreendedora. A expectativa do estudo é alertar os bibliotecários e os estudantes de Biblioteconomia para a emergência de assumirem uma postura empreendedora, buscando aumentar o nível de empregabilidade e ainda despertar os cursos de Biblioteconomia no Brasil para o significado estratégico de adotarem um eixo didático-pedagógico voltado ao florescimento da cultura e do senso empreendedores no alunado, preparando-os para enfrentar o mercado de trabalho com mais autonomia e confiança. Conclui-se sugerindo a adoção de políticas informacionais e práticas pedagógicas que introjetem no indivíduo o senso empreendedor, favorecendo o florescimento no país da cultura empreendedora, na expectativa de ampliação do nível de empregabilidadeEste estudo resulta de pesquisa desenvolvida com o objetivo principal de averiguar as características da cultura empreendedora e o perfil do trabalhador-empreendedor, fazendo um paralelo com a formação e a profissão do bibliotecário, de modo a identificar as competências e habilidades necessárias para que este profissional se torne um empreendedor, ao tempo em que se buscou verificar se os bibliotecários atuantes no mercado de Salvador apresentam estas características. Procurou-se contextualizar a concepção de empreendedorismo, analisando o atual cenário econômico nacional e global, que se configura pela transição da economia gerencial para a economia empreendedora, responsável pelas mudanças nas relações produtivas e nas formas de trabalho e na qual o espírito empreendedor é um forte componente, exigindo mudanças no perfil e valores do trabalhador. A fundamentação teórica alicerçou-se em algumas correntes ideológicas sobre empreendedorismo, como Schumpeter, Dolabela e Sebrae. Para a coleta de informações sobre a realidade concreta no universo em análise, elaborou-se pesquisa de campo, com entrevista estruturada com bibliotecários que atuam como autônomos na cidade do Salvador e, na modalidade de estudo de caso, analisou-se o currículo do Curso de Biblioteconomia e Documentação do Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia. Os dados foram analisados e confrontados com a concepção emanada da literatura estudada, tendo-se verificado que o mercado de Salvador é um campo de trabalho potencialmente favorável a atividades empreendedoras no campo da Biblioteconomia, embora haja poucos bibliotecários atuando como empreendedores. Constatou-se também que o currículo estudado não tem nenhum componente curricular dedicado à teoria ou à prática empreendedora, ou que incentive a formação de atitude empreendedora. A expectativa do estudo é alertar os bibliotecários e os estudantes de Biblioteconomia para a emergência de assumirem uma postura empreendedora, buscando aumentar o nível de empregabilidade e ainda despertar os cursos de Biblioteconomia no Brasil para o significado estratégico de adotarem um eixo didático-pedagógico voltado ao florescimento da cultura e do senso empreendedores no alunado, preparando-os para enfrentar o mercado de trabalho com mais autonomia e confiança. Conclui-se sugerindo a adoção de políticas informacionais e práticas pedagógicas que introjetem no indivíduo o senso empreendedor, favorecendo o florescimento no país da cultura empreendedora, na expectativa de ampliação do nível de empregabilidade
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