Cultura e competências de gestão do conhecimento

Nos últimos anos o mundo sofreu inúmeras transformações. A globalização diminuiu as fronteiras e ocasionou um maior desenvolvimento em diversas áreas. Informações passaram a ser coletadas, armazenadas e difundidas com incrível velocidade. As organizações perceberam que podiam se tornar mais competitivas e vencer a concorrência ao extrair dos seus funcionários algo mais valioso do que a força de trabalho, o conhecimento. Contudo, há uma grande dificuldade nas organizações para que haja troca de informações entre funcionários. Isso decorre da cultura de que o conhecimento individual é o que os torna indispensáveis para a organização. As organizações precisam estimular as trocas de informações e geri-las. O gerenciamento de informações e conhecimento permite que haja o aproveitamento de todo o potencial existente na organização e possibilita a transformação do conhecimento tácito em explícito impedindo que os mesmos se percam com as demissões e transferências que possam vir a acontecer. A análise do material coletado em organizações de médio e grande porte do setor industrial da cidade do Salvador, demonstra a ausência da cultura de gestão do conhecimento. As organizações que demonstram indícios de práticas de gestão apresentam ainda uma visão fragmentada, a exemplo do gerenciamento de informações limitadas aos líderes de setores da organização, que controlam as informações a serem redirecionadas ou disseminadas para outros setores. No tocante a qualificação requerida dos gestores, é presente a exigência de competências de liderança, dinamismo, flexibilidade, sensibilidade, confiabilidade, capacidade de desenvolver ambientes de aprendizagem, de envolver e motivar, capacidade de conhecer e identificar habilidades, capacidade de prospectar novos métodos e tecnologias pertinentes ao desenvolvimento da organização, somadas a um grau de escolaridade adequado à área de atuação.