Museus virtuais uma nova dimensão de divulgação de artes visuais?
São Paulo USP. TECSI 2006Título traduzido: Virtual museums: a new dimension of visual arts?Assunto(s): International Conference on Information Systems and Technology Management, 3 Proceedings 3. CONTECSIResumo: Ampliar a consciência humana através do que ficou conhecido como ciberespaço, ou seja, através do espaço das formas e das ideias em interação, mediado por uma concepção de inteligência coletiva, reservatório dinâmico de informação, característica do mundo virtual, é um empreendimento que provoca e instiga o conhecimento. O modo segundo o qual o conteúdo de um objeto de arte é exposto, as circunstâncias nas quais a obra de arte se apresenta, conduz e determina a sua significação. De um lado a informática não tem princípios fundamentados em imagens artisticamente elaboradas. O seu sistema iconográfico e a sua representação pertencem a outro universo e a outro referencial. Os esforços de indexação mais audaciosos e as suas inúmeras tentativas de aprimoramento, no sentido de melhorar a associação da imagem com uma adequada indexação, resultaram em aplicações ainda limitadas. Por outro lado as inovações tecnológicas possibilitaram diferentes modos de visualização de uma obra, diferentes perspectivas quanto à visão tradicional: visão de pontos espaciais definidos, diferentes iluminações, reflexos, sombras e coloração. Essas múltiplas visualizações da obra de arte, que muitas vezes enriquecem a imagem privam o grande público da autenticidade, melhoram a qualidade de apresentação da obra, mas criam para o historiador de arte um problema de credibilidade e de fidedignidade. A preocupação em deixar acessível o patrimônio histórico a um número maior de pessoas, situada no modelo de sedução e consumação, devoradas pelo espetáculo e pela animação, conseguiu criar um outro tipo de objeto cultural, síntese e imagem do verdadeiro, a partir de ferramentas sofisticadas.Ampliar a consciência humana através do que ficou conhecido como ciberespaço, ou seja, através do espaço das formas e das ideias em interação, mediado por uma concepção de inteligência coletiva, reservatório dinâmico de informação, característica do mundo virtual, é um empreendimento que provoca e instiga o conhecimento. O modo segundo o qual o conteúdo de um objeto de arte é exposto, as circunstâncias nas quais a obra de arte se apresenta, conduz e determina a sua significação. De um lado a informática não tem princípios fundamentados em imagens artisticamente elaboradas. O seu sistema iconográfico e a sua representação pertencem a outro universo e a outro referencial. Os esforços de indexação mais audaciosos e as suas inúmeras tentativas de aprimoramento, no sentido de melhorar a associação da imagem com uma adequada indexação, resultaram em aplicações ainda limitadas. Por outro lado as inovações tecnológicas possibilitaram diferentes modos de visualização de uma obra, diferentes perspectivas quanto à visão tradicional: visão de pontos espaciais definidos, diferentes iluminações, reflexos, sombras e coloração. Essas múltiplas visualizações da obra de arte, que muitas vezes enriquecem a imagem privam o grande público da autenticidade, melhoram a qualidade de apresentação da obra, mas criam para o historiador de arte um problema de credibilidade e de fidedignidade. A preocupação em deixar acessível o patrimônio histórico a um número maior de pessoas, situada no modelo de sedução e consumação, devoradas pelo espetáculo e pela animação, conseguiu criar um outro tipo de objeto cultural, síntese e imagem do verdadeiro, a partir de ferramentas sofisticadas.
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