AIDS - uma epidemia de informacoes
Rio de Janeiro : 1992Descrição: 192 fAssunto(s): Créditos de produção:- Orientador: Kosovski, Ester; Gomez, Maria Nelida Gonzalez de
Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Materiais especificados | Número do exemplar | Situação | Devolver até | Código de barras | |
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Tese | Biblioteca Lydia de Queiroz Sambaquy | Tese | 025.5:616.97 L732a (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Ex. 1 | Disponível | 027642 |
^aDissertação^bMest. em Ciência da Informação IBICT/UFRJ/ECO
Orientador: Kosovski, Ester; Gomez, Maria Nelida Gonzalez de
As informacoes historicas contemporaneas se diferenciam nos modos de organizacao do conhecimento e de producao da informacao, assim como nos processos de comunicacao. Esta sociedade pos-moderna e descentrada vive o esgotamento da racionalidade, dos vinculos e das utopias do trabalho. O diagrama medico de Foucault estrutura a investigacao arqueologica da epidemia da Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida (AIDS) na cidade de Sao Paulo na decada de 80. A genealidade representa o contexto de discussao e os jogos de linguagens na composicao das normas de disciplina dos corpos e de vigilancia das populacoes para o controle e a prevencao da doenca letal. A medicina opera as tecnologias do olhar e as estrategias de poder, articulando no sistema de vigilancia epidemologica as forcas, os desejos e os interesses na organizacao racional do mundo da vida. A AIDS evidencia este olho do poder, que produz o real a partir do perigo virtual. A afirmacao da finitude do ser humano cria as condicoes de possibilidade para o saber e o discurso mediarem as relacoes do homem consigo e os outros. O mundo racional produzido cristaliza as desigualdades de poder organizar, comunicar e usar o conhecimento e a informacao. Neste contexto acontece a epidemia de informacoes a partir da AIDS, um jogo de forcas no campo do saber e do discurso
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