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O movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST) como espaco informacional

Por: Joao Pessoa : 1999Descrição: 134 pTipo de conteúdo:
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Tipo de armazenamento:
  • volume
Assunto(s): Recursos online: Créditos de produção:
  • Orientador: Menezes, Marilda Aparecida deArujo, Eliany Alvarenga de
Nota de dissertação: ^aDissertacao^bMestrado em Ciencia da Informacao Universidade Federal da Paraiba. Centro de Ciencias Sociais Aplicadas. Curso de Mestrado em Ciencia da Informacao Resumo: Este trabalho teve como objeto de estudo a analise das praticas informacionais (geracao, recepcao e transferencia da informacao) no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Paraiba, tendo como campo de pesquisa os assentamentos Canudos e Massangana III, situados na microregiao da Varzea no Estado da Paraiba. Para alcancar tal meta, partimos dos discursos dos coordenadores e lideres para desenvolver os objetivos especificos: identificar os canais de recepcao, geracao e transferencia de informacao no movimento e identificar as barreiras que impedem o desenvolvimento das informacoes no movimento. Assinalamos que o estudo das praticas informacionais e indissociavel da estrutura organizativa, por isto dedicamos um capitulo para analisar a estrutura organizativa do MST, que se baseia num modelo hierarquico vertical, que inclui diversos niveis de organizacao desde a Coordenacao Nacional ate a base. A metodologia que utilizamos se baseou em tecnicas de entrevista semi-estruturada e observacao simples. Na etapa de analise dos dados utilizamos um roteiro de temas e questoes para desenvolver os objetivos especificos, analisando os canais de comunicacao, os processos de geracao, recepcao e transferencia de informacao e as barreiras a informacao, como sendo as principais dificuldades que os assentados enfrentam para enviar e/ou transferir as informacoes nos assentamentos Massangana III e Canudos. Os resultados principais alcancados indicam que no contexto analisado nas praticas informacionais, os canais de comunicacao mais utilizados nos referidos assentamentos sao: radio, televisao, telefone, jornal e revista sem terra, alem dos cursos realizados pelos setores de educacao e formacao. As praticas / espacos sociais sao as assembleias, reunioes, caminhadas, marchas e encontros estadual e regional, respectivamente. As principais dificuldades/barreiras a informacao sao: educacional, como o analfabetismo; economica, como recursos financeiros reduzidos pelos governos federal e estadual; geografica, como a distancia entre os assentamentos e a secretaria estadual, e a sede em Joao Pessoa. Assim, concluimos que as praticas informacionais no Movimento Sem Terra tornam-se um elemento fundamental, pois possibilitam aos agentes sociais tomarem conhecimento das informacoes atraves de diversos canais de comunicacao e espacos sociais, buscando ampliar seus objetivos e direitos de cidadania. No entanto, os canais de comunicacao existentes nos processos informacionais contribuem tambem para a ocorrencia de relacoes de poder nos diversos niveis de organizacao do movimento
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^aDissertacao^bMestrado em Ciencia da Informacao Universidade Federal da Paraiba. Centro de Ciencias Sociais Aplicadas. Curso de Mestrado em Ciencia da Informacao

Orientador: Menezes, Marilda Aparecida deArujo, Eliany Alvarenga de

Este trabalho teve como objeto de estudo a analise das praticas informacionais (geracao, recepcao e transferencia da informacao) no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Paraiba, tendo como campo de pesquisa os assentamentos Canudos e Massangana III, situados na microregiao da Varzea no Estado da Paraiba. Para alcancar tal meta, partimos dos discursos dos coordenadores e lideres para desenvolver os objetivos especificos: identificar os canais de recepcao, geracao e transferencia de informacao no movimento e identificar as barreiras que impedem o desenvolvimento das informacoes no movimento. Assinalamos que o estudo das praticas informacionais e indissociavel da estrutura organizativa, por isto dedicamos um capitulo para analisar a estrutura organizativa do MST, que se baseia num modelo hierarquico vertical, que inclui diversos niveis de organizacao desde a Coordenacao Nacional ate a base. A metodologia que utilizamos se baseou em tecnicas de entrevista semi-estruturada e observacao simples. Na etapa de analise dos dados utilizamos um roteiro de temas e questoes para desenvolver os objetivos especificos, analisando os canais de comunicacao, os processos de geracao, recepcao e transferencia de informacao e as barreiras a informacao, como sendo as principais dificuldades que os assentados enfrentam para enviar e/ou transferir as informacoes nos assentamentos Massangana III e Canudos. Os resultados principais alcancados indicam que no contexto analisado nas praticas informacionais, os canais de comunicacao mais utilizados nos referidos assentamentos sao: radio, televisao, telefone, jornal e revista sem terra, alem dos cursos realizados pelos setores de educacao e formacao. As praticas / espacos sociais sao as assembleias, reunioes, caminhadas, marchas e encontros estadual e regional, respectivamente. As principais dificuldades/barreiras a informacao sao: educacional, como o analfabetismo; economica, como recursos financeiros reduzidos pelos governos federal e estadual; geografica, como a distancia entre os assentamentos e a secretaria estadual, e a sede em Joao Pessoa. Assim, concluimos que as praticas informacionais no Movimento Sem Terra tornam-se um elemento fundamental, pois possibilitam aos agentes sociais tomarem conhecimento das informacoes atraves de diversos canais de comunicacao e espacos sociais, buscando ampliar seus objetivos e direitos de cidadania. No entanto, os canais de comunicacao existentes nos processos informacionais contribuem tambem para a ocorrencia de relacoes de poder nos diversos niveis de organizacao do movimento

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