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Comunicação extensiva e o formato do periódico científico em rede

Por: Brasília, DF : 2003Descrição: 264 pTipo de conteúdo:
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Tipo de armazenamento:
  • volume
Assunto(s): Recursos online: Créditos de produção:
  • Orientador: Miranda, Antonio Lisboa Carvalho de
Nota de dissertação: ^aTese^bDout. em Ciência da Informação Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação Resumo: O periódico científico foi estruturalmente modificado com as formas de apresentação e acesso digital, distanciando-se de práticas de significações históricas, oriundas do formato impresso. É o meio de divulgação prioritário e também uma das publicações onde as mudanças nos formatos revelam uma ação extensiva, diferente das práticas tradicionais. A comunicação extesiva, compreendida como modelo emblemático das interações em rede, apresenta-se tanto nas novas formas de produção dos documentos, como também na reorganização de emissores e receptores em um cenário técnico onde a informação científica e seu conteúdo simbólico se adaptam a formas flexiveis instáveis. Mudanças gradativas (no suporte, formato, conteúdo e tipo de publicação) foram observados nos periódicos em rede, através de uma pesquisa quantitativa em 400 periódicos científicos eletrônicos das principais editoras internacionais disponibilizados no portal www.periodicos.capes.gov.br, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. A coleta de dados foi feita com um check-list, relacionando 70 variáveis, e os resultados foram inseridos numa planilha eletrônica para uma totalização inicial. Posteriormente os dados foram cruzados usando o programa SPSS para análise estatística. A pesquisa concluiu que os novos formatos se distinguem pela inserção de ferramentas e serviços que dinamizam a comuniação extensiva provocando a interatividade, a hipertextualidade (interna e externa) e a hipermidiação, características próprias do formato eletrônico. Depois de atingirem os formatos, os recursos tecnológicos determinam uma nova percepção para os conteúdos. As variáveis foram agrupadas de acordo com a pertinência que têm com o aspecto estudado no formato eletrônico e expressas em proporções. Os resultados da totalização formam um perfil que destaca a hibridação e a dependência em relação ao formato impresso. Ao combinar novamente as variáveis em conjunto buscando indicadores de interatividade, hipertextualidade e hipermidiação, os periódicos são agrupados por plataforma para testar se houve maior ou menor nível de interatividade, hipertextualidade e hipermidiação entre os grupos. Primeiro foram calculadas as medidas descritivas dos indicadores: a média, o desvio padrão, o valor mínimo , o valor máximo, os percentis, dentre outros dados para confirmar maior ou menor nível de cada uma das características entre os grupos escolhidos. Os resultados demonstram que ao estabelecer uma relação entre as três características do formato eletrônico, observando o agrupamento por plataforma, não existe uma relação direta entre elas. Ou seja, os grupos mais interativos, não são necessariamente os de maior potencial hipertextual. A hipermidiação também não tem ação determinante para interatividade, significando um recurso a mais de comunicação em uma dimensão difernciada do sistema tradicional. A performance dos periódicos também foi avaliada comparativamente entre as editoras. A plataforma Scielo apresentou poucos recursos mantendo uma pontuação baixa em quase todos os indicadores, mas conseguiu destaque em relação ao idioma porque reúne periódicos de um bloco geograficamente importante e que tem ganhado espaço e representatividade. Já a plataforma SD, maior base de conhecimento científico do portal, possibilita maior interatividade aos usuários com muitas ferramentas de personalização, um indicador de comunicação extensiva. A hipertextualidade se configura numa ação interativa, mas é também um tipo de linguagem que precisa ser aprimorada em correlações de conteúdos como a que existe nas platafrmas Gale e OVID, bastante avançadas no uso de conexões bibliográficas
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^aTese^bDout. em Ciência da Informação Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação

Orientador: Miranda, Antonio Lisboa Carvalho de

O periódico científico foi estruturalmente modificado com as formas de apresentação e acesso digital, distanciando-se de práticas de significações históricas, oriundas do formato impresso. É o meio de divulgação prioritário e também uma das publicações onde as mudanças nos formatos revelam uma ação extensiva, diferente das práticas tradicionais. A comunicação extesiva, compreendida como modelo emblemático das interações em rede, apresenta-se tanto nas novas formas de produção dos documentos, como também na reorganização de emissores e receptores em um cenário técnico onde a informação científica e seu conteúdo simbólico se adaptam a formas flexiveis instáveis. Mudanças gradativas (no suporte, formato, conteúdo e tipo de publicação) foram observados nos periódicos em rede, através de uma pesquisa quantitativa em 400 periódicos científicos eletrônicos das principais editoras internacionais disponibilizados no portal www.periodicos.capes.gov.br, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES. A coleta de dados foi feita com um check-list, relacionando 70 variáveis, e os resultados foram inseridos numa planilha eletrônica para uma totalização inicial. Posteriormente os dados foram cruzados usando o programa SPSS para análise estatística. A pesquisa concluiu que os novos formatos se distinguem pela inserção de ferramentas e serviços que dinamizam a comuniação extensiva provocando a interatividade, a hipertextualidade (interna e externa) e a hipermidiação, características próprias do formato eletrônico. Depois de atingirem os formatos, os recursos tecnológicos determinam uma nova percepção para os conteúdos. As variáveis foram agrupadas de acordo com a pertinência que têm com o aspecto estudado no formato eletrônico e expressas em proporções. Os resultados da totalização formam um perfil que destaca a hibridação e a dependência em relação ao formato impresso. Ao combinar novamente as variáveis em conjunto buscando indicadores de interatividade, hipertextualidade e hipermidiação, os periódicos são agrupados por plataforma para testar se houve maior ou menor nível de interatividade, hipertextualidade e hipermidiação entre os grupos. Primeiro foram calculadas as medidas descritivas dos indicadores: a média, o desvio padrão, o valor mínimo , o valor máximo, os percentis, dentre outros dados para confirmar maior ou menor nível de cada uma das características entre os grupos escolhidos. Os resultados demonstram que ao estabelecer uma relação entre as três características do formato eletrônico, observando o agrupamento por plataforma, não existe uma relação direta entre elas. Ou seja, os grupos mais interativos, não são necessariamente os de maior potencial hipertextual. A hipermidiação também não tem ação determinante para interatividade, significando um recurso a mais de comunicação em uma dimensão difernciada do sistema tradicional. A performance dos periódicos também foi avaliada comparativamente entre as editoras. A plataforma Scielo apresentou poucos recursos mantendo uma pontuação baixa em quase todos os indicadores, mas conseguiu destaque em relação ao idioma porque reúne periódicos de um bloco geograficamente importante e que tem ganhado espaço e representatividade. Já a plataforma SD, maior base de conhecimento científico do portal, possibilita maior interatividade aos usuários com muitas ferramentas de personalização, um indicador de comunicação extensiva. A hipertextualidade se configura numa ação interativa, mas é também um tipo de linguagem que precisa ser aprimorada em correlações de conteúdos como a que existe nas platafrmas Gale e OVID, bastante avançadas no uso de conexões bibliográficas

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