Processos conceptuais, WikiLeaks e informação
Rio de Janeiro : 2012Descrição: 112 f. : ilTipo de conteúdo:- text
- unmediated
- volume
- Orientadora: Prof.ª Dr.ªMaria Cecilia de Magalhães Mollica
^aDissertação^bMest. em Ciência da Informação IBICT/UFRJ/FACC
Orientadora: Prof.ª Dr.ªMaria Cecilia de Magalhães Mollica
Metáfora era entendida apenas como uma espécie de ornamento, utilizada no âmbito da Poética e da Retórica, e não recomendada para o discurso científico. A partir dos anos 1970, consolidou-se como um sistema de categorização mental extenso, automático, em boa parte inconsciente, utilizado no dia a dia e também nas relações internacionais. Após o surgimento do WikiLeaks, um site dedicado à publicação de documentos vazados por fontes dentro de empresas ou governos, criado pelo hacker australiano Julian Assange, termos como terrorista, ciberativista, paranoico e ciberguerrilheiro foram usados para descrever Assange, assim como
organização terrorista, ao WikiLeaks, o que serve aos propósitos de quem não quer que mais vazamentos ocorram e mais documentos sejam revelados, ao ligar à sua pessoa a imagem de um combatente inimigo, de um subversivo, e até mesmo de um alvo a ser eliminado. Mas o WikiLeaks pode se beneficiar dessa imagem, pois faria
de si um lugar de contestação por excelência: qualquer pessoa que tenha interesse em vazar documentos sigilosos comprometedores saberia a quem recorrer. Dentro dessa perspectiva, pretende-se investigar o enquadramento sugerido a partir de discursos relacionados a Julian Assange e ao WikiLeaks
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