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Divulgação científica e tecnológica : interação entre agentes do processo

Por: Rio de Janeiro : 2013Descrição: 104 f.:ilTipo de conteúdo:
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Tipo de armazenamento:
  • volume
Assunto(s): Recursos online: Créditos de produção:
  • Orientadora: Profa. Dra. Gilda Olinto e Co-orientador: Prof. Dr. Alfredo Tolmasquim
Nota de dissertação: ^aDissertação^bMest. em Ciência da Informação IBICT/UFRJ/ECO Resumo: A interação entre o profissional da divulgação da ciência e tecnologia (DCT) e o cientista é um dos aspectos-chave do processo que envolve a comunicação pública da ciência. Tal constatação estimulou o desenvolvimento da presente dissertação de Mestrado, cujo propósito central é o de estudar o relacionamento entre interagentes dessas duas categorias profissionais, considerando as distintas configurações típicas de ambos os contextos. Espera-se contribuir para uma melhor compreensão do tema, minimizando as barreiras existentes entre tais personagens, conforme abordado recorrentemente na literatura, e permitindo à DCT desfrutar de um desenvolvimento mais pleno, sólido e satisfatório.Resumo: Inicialmente, aborda-se a conceitualização de termos associados à DCT e às próprias pesquisas científicas, para clarificar as fronteiras de atuação das atividades exercidas pelos atores envolvidos. A dissertação entra mais profundamente no principal tema ao analisar as discussões teóricas, que apontam alguns obstáculos para o desenvolvimento da divulgação da ciência. Em síntese, a revisão da literatura permite considerar que os argumentos sobre as barreiras à DCT se dividem em dois tipos: a) uma parcela considerável dos cientistas entende a divulgação como prática sem importância fundamental para o sistema de c&t, porque a função social desta área não é ainda adequadamente valorizada, seja política, institucional ou mesmo academicamente; b) é comum cientistas declararem que um segmento dos divulgadores, principalmente jornalistas, tem pouca cultura científica, e, portanto, precisa entender melhor os conteúdos com os quais trabalha, para atuar mais autônoma, criativa e criticamente.Resumo: A pesquisa de campo desta dissertação - dez entrevistas individuais realizadas com reconhecidos profissionais representantes da academia e da divulgação científica - gerou um conjunto de depoimentos que permitem comparações históricas do relacionamento em questão, assim como auxiliam na compreensão de fatores que inibem ou contribuem para um diálogo mais gratificante entre os interagentes. As dinâmicas assumiram como norte os tópicos do levantamento bibliográfico, mas também permitiram uma abertura para demais aspectos considerados relevantes pelos interlocutores. A análise das entrevistas aqui apresentada foi dividida nos seguintes itens: novas perspectivas da DCT; influências das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s); relacionamento entre a DCT e a educação; necessidade de suprir a demanda social pela informação em c&t; dificuldades para o desenvolvimento da DCT nacional.Resumo: As considerações feitas pelos entrevistados mostram um cenário de coabitação entre contextos contraditórios, na medida em que a DCT no país cresce em importância, associada ao desenvolvimento nacional, porém, ainda sofre com tradicionais e retrógradas ideias, assim como com a falta de investimentos – o que prejudica a intersessão entre academia e outros setores sociais. A pesquisa realizada sugeriu a denominação deste paradoxo (de fechamento e de abertura ao conhecimento científico) como lusco-fusco da cultura da científica, um momento, ainda não claramente identificado, de emergente acessibilidade, indicando uma ciência, gradualmente, mais próxima dos cidadãos brasileiros
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^aDissertação^bMest. em Ciência da Informação IBICT/UFRJ/ECO

Orientadora: Profa. Dra. Gilda Olinto e Co-orientador: Prof. Dr. Alfredo Tolmasquim

A interação entre o profissional da divulgação da ciência e tecnologia (DCT) e o cientista é um dos aspectos-chave do processo que envolve a comunicação pública da ciência. Tal constatação estimulou o desenvolvimento da presente dissertação de Mestrado, cujo propósito central é o de estudar o relacionamento entre interagentes dessas duas categorias profissionais, considerando as distintas configurações típicas de ambos os contextos. Espera-se contribuir para uma melhor compreensão do tema, minimizando as barreiras existentes entre tais personagens, conforme abordado recorrentemente na literatura, e permitindo à DCT desfrutar de um desenvolvimento mais pleno, sólido e satisfatório.

Inicialmente, aborda-se a conceitualização de termos associados à DCT e às próprias pesquisas científicas, para clarificar as fronteiras de atuação das atividades exercidas pelos atores envolvidos. A dissertação entra mais profundamente no principal tema ao analisar as discussões teóricas, que apontam alguns obstáculos para o desenvolvimento da divulgação da ciência. Em síntese, a revisão da literatura permite considerar que os argumentos sobre as barreiras à DCT se dividem em dois tipos: a) uma parcela considerável dos cientistas entende a divulgação como prática sem importância fundamental para o sistema de c&t, porque a função social desta área não é ainda adequadamente valorizada, seja política, institucional ou mesmo academicamente; b) é comum cientistas declararem que um segmento dos divulgadores, principalmente jornalistas, tem pouca cultura científica, e, portanto, precisa entender melhor os conteúdos com os quais trabalha, para atuar mais autônoma, criativa e criticamente.

A pesquisa de campo desta dissertação - dez entrevistas individuais realizadas com reconhecidos profissionais representantes da academia e da divulgação científica - gerou um conjunto de depoimentos que permitem comparações históricas do relacionamento em questão, assim como auxiliam na compreensão de fatores que inibem ou contribuem para um diálogo mais gratificante entre os interagentes. As dinâmicas assumiram como norte os tópicos do levantamento bibliográfico, mas também permitiram uma abertura para demais aspectos considerados relevantes pelos interlocutores. A análise das entrevistas aqui apresentada foi dividida nos seguintes itens: novas perspectivas da DCT; influências das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s); relacionamento entre a DCT e a educação; necessidade de suprir a demanda social pela informação em c&t; dificuldades para o desenvolvimento da DCT nacional.

As considerações feitas pelos entrevistados mostram um cenário de coabitação entre contextos contraditórios, na medida em que a DCT no país cresce em importância, associada ao desenvolvimento nacional, porém, ainda sofre com tradicionais e retrógradas ideias, assim como com a falta de investimentos – o que prejudica a intersessão entre academia e outros setores sociais. A pesquisa realizada sugeriu a denominação deste paradoxo (de fechamento e de abertura ao conhecimento científico) como lusco-fusco da cultura da científica, um momento, ainda não claramente identificado, de emergente acessibilidade, indicando uma ciência, gradualmente, mais próxima dos cidadãos brasileiros

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