Os arquivos e a memória da educação na Bahia : recordando localmente para conhecer globalmente
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O presente ensaio procura sistematizar alguns pontos de reflexão sobre a dinâmica dos princípios (teoria) arquivísticos que têm influenciado a natureza e a ordenação das fontes de informação e, dessa forma, a memória da sociedade. Também vale examinar que a crescente evolução das tecnologias de informação e comunicação tem provocado mudanças substanciais sobre os sistemas e a gestão da memória, assim como dos arquivos. Sendo assim, partindo do pressuposto de que os arquivos refletem e constituem as necessidades de informação de uma sociedade, se faz necessário reconsiderar a relação entre os arquivos e as sociedades onde se originam e cumprem suas funções (COOK; SCHWARTZ, 2004, p.21). Com efeito, os desafios postos pela sociedade digital têm conduzido os pesquisadores da área de Historia da educação no Brasil a determinarem mudanças, com o objetivo de se apropriarem e de se beneficiarem de recursos disponibilizados pelas tecnologias de informação e comunicação. Por isso, a tendência é empreender esforços diversos, desde a retomada da necessidade de constituir e / ou alargar uma cultura da preservação do patrimônio documental relativo à área - através da criação de centros de memória - até a produção de bancos e bases documentais informatizadas mediadas pela utilização da Internet, como a criação de páginas, listas de discussão entre outros. Destaca-se, em um primeiro momento, algumas iniciativas diferenciadas de instituições brasileiras, evidenciando experiências de aplicação das novas tecnologias, do ponto de vista da disponibilização e divulgação de fontes e seus suportes. Concluindo, focaliza o caso baiano
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