Analisa o papel dos periódicos científicos na delimitação e no desenvolvimento da bioética no Brasil. Aponta que nas fases de institucionalização e academicização da bioética, foram criados os primeiros periódicos especilizados que contribuíram para dar visibilidade ao campo. Aponta também que a baixa qualidade dos periódicos especializados pode comprometer a fase atual de consolidação do campo. Assinala ainda que a bioética é suscetível a influências de campos mais consolidados, como a medicina e a saúde, que, no entanto são contrabalançadas pelas ciências sociais e que para manter os altos níveis de qualidade dos periódicos sob responsabilidade, editores dependem também de bons artigos ofertados pelos autores, por isso, há equilíbrio de forças entre eles, em vez de uma concentração nas mãos dos editores devido a seu poder de decisão, como antes se pensava
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