A revolução tecnológica e a dimensão humana da informação : a construção de um modelo de mediação
Brasília : 2003Descrição: 202 pAssunto(s): Créditos de produção:- Orientador: Suaiden, Emir José
Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Materiais especificados | Número do exemplar | Situação | Devolver até | Código de barras | |
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Tese | Biblioteca Lydia de Queiroz Sambaquy | Tese | 659.21 O48r (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Ex. 1 | Disponível | 025591 |
^aTese^bDout. em Ciência da Informação UnB. Departamento de Ciência da Informação e Documentação
Orientador: Suaiden, Emir José
O objetivo desta pesquisa é construir um modelo de inclusão digital como instrumento para inclusão social, baseado na mediação da informação. Mediação essa entendida como apoio pedagógico no processo ensino/aprendizagem, em escolas públicas de comunidade de baixa renda. Adota para tanto, a abordagem etnográfica, pelo faro de tal abordagem focalizar uma multiplicidade de significados construídos, destruídos e reconstruídos pelos sujeitos em sua interação e, como instrumento principal de coleta de dados, utiliza a observação participativa.Concebe a metodologia de mediação a partir das experiências internacionais com a alfabetização em informação e dos objetivos definidos na pesquisa. Cria um modelo experimental cujo enfoque é o desenvolvimento das habilidades em informação, e o qual se centra não apenas nas etapas que determinam a resolução desses problemas, mas também nas fases que requerem um processo de aprendizagem no aprender a informar-se. Comprova a tese de que a leitura e o desenvolvimento do senso crítico são determinantes para a formação de indivíduos autônomos intelectualmente, pois, a partir daí, saber manejar um computador e dispor dos conteúdos que a internet oferece é, realmente, usufruir das novas tecnologias e participar da sociedade da informação. Isso significa conceituar as TICs não como meros instrumentos, no sentido técnico tradicional, mas como algo tecnologicamente novo e diferente, capaz de ampliar o poder cognitivo do ser humano e de possibilitar mixagens complexas e cooperativas de conhecimento. O cerne desta pesquisa é, portanto, reconhecer o fato de a principal ferramenta desse novo milênio não ser o computador, e sim o próprio conhecimento, modelado pelas estratégias cognitivas que facilitam a tomada de decisão e a solução de problemas. É entender que a máquina é um meio, um instrumento que deve ser utilizado como recurso. A capacidade de identificar, nas mais diversas situações, a melhor solução, assim como a motivação por aprender ao longo da vida, e a autoconfiança nas próprias habilidades, não virão das ferramentas e sim da capacidade, dos mediadores do conhecimento, de realizarem com sucesso suas tarefas
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